Foi lançado para o público beirense, no dia 10
de Março o livro literário de Gilberto Correia, ex-bastonário da Ordem dos
Advogados de Moçambique (OAM), intitulado (curiosamente) “Pontos de Ordem”.
Mas para quê e para quem esses pontos de ordem?
Gilberto Correia respondeu, dizendo que, enquanto bastonário, procurou
questionar algumas coisas que anda(va)m mal sobre o estado de Justiça no país.
Portanto, esse livro é “uma compilação daquilo que são as minhas principais
intervenções na Ordem”, concretamente entre Abril de 2008 e Março de 2013.
A obra “Pontos de Ordem”, segundo o escritor, é
a sua contribuição precisa e estrutural nos esforços envidados pelas diversas
organizações da sociedade civil e não só, visando a melhoria do sistema de
justiça em Moçambique, preocupação de todos compatriotas, mormente os
desapossados de recursos financeiros.
Outrossim, a publicação fez com que as inúmeras
ideias, presentes nas tantas intervenções enquanto bastonário da OAM não
permanecessem nas gavetas, pior depois, segundo Correia, de não terem merecido
nenhuma atenção e consideração de quem de direito. “Apesar dos esforços e
apelos, o sector da justiça está mal, todo o cidadão reclama pela falta de
qualidade, celeridade, e corrupção que há na justiça” – aclarou o autor.
O livro “Pontos de Ordem”, saído sob a chancela
da W Editora e prefaciado por António Malingue Pinto, ex-bastonário da Ordem
dos Advogados de Portugal, tem cerca de 300 páginas, preenchidas com um misto
de linhas de tristeza e alegria. (Redacção)

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