segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

“Somos movidos por esse sentimento de injustiça literária”- afirma o editor da Soletras.



Os ecos da celebração do primeiro aniversário da revista Soletras ainda estão na ordem do mês. Que o digam os que assistiram à palestra proferida pelo editor desta revista, o ensaísta Cremildo da Cruz.
Como que a justificar as motivações da criação do órgão, que também dirige, diz: “Somos movidos por esse sentimento de injustiça literária, o qual nos leva a agir socialmente em prol da literatura, para mudar o actual estado de coisas”.
O jornalista vai mais longe, afirmando que no seio dos seus pares, todos colaboradores da revista, há “um total inconformismo em relação ao que está a acontecer, uma distribuição desigual da riqueza literária, razão pela qual procuramos, desta forma tentar, no mínimo reduzir o fosso entre os renomados e não renomados”.
Da Cruz afirma, ainda, que só conseguiremos praticar um bom activismo literário quando sabermos da importância da alteridade, fazendo o bem para o outro, na fé de que só assim é que conseguimos a nossa própria felicidade. “Devemos sempre desenvolver as nossas atitudes e actividades de uma maneira racional, dedicando as nossas forças e a nossa inteligência em boas acções, que, acima de tudo, beneficiem os outros” – disse o nosso palestrante.

Para além de Cremildo da Cruz, o Pe. Manuel Ferreira também proferiu uma palestra, mas esta versava sobre os desafios da revista Soletras e do Movimento Literário Kulemba.

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