segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Francisco Noa vence o Prémio BCI



O júri da 5ª edição do Prémio BCI anunciou na tarde da última quinta-feira (29 de Janeiro) o vencedor, ou melhor, o autor do melhor livro do ano. O laureado foi o consagrado ensaísta e académico Francisco Noa, um dos mais activos críticos literários da actualidade moçambicana.
Segundo o corpo de jurados, composto por Jorge de Oliveira, Aurélio Cuna e Hélder Faife, a obra vencedora Perto do fragmento, a totalidade. Olhares sobre a literatura e o mundo é de grande qualidade, sendo um género pouco cultivado no nosso país.
Francisco Noa é natural de Inhambane e nasceu em 1962. O mesmo é Doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa. É professor de literatura e de retórica na Universidade Eduardo Mondlane e professor convidado dentro e fora do país.
Noa, para além do livro distinguido, é autor de outros quatro livros de ensaios, nomeadamente: Literatura Moçambicana: Memória e Conflito (1997), A Escrita Infinita (1998), Império, Mito e Miopia (2002), A Letra, a Sombra e Água (2008).

Perto do fragmento, a totalidade. Olhares sobre a literatura e o mundo é a quinta obra distinguida com o Prémio BCI desde a sua instituição, em 2010. Estas foram as que, anteriormente, tiveram a mesma distinção: O Olho de Hertzog, de João Paulo Borges Coelho, em 2010; Dos Frutos do Amor e Desamores Até à Partida, de Adelino Timóteo, em 2011; O Libreto da Miséria, de Eduardo White, em 2012; e Entre as Memórias Silenciadas, de Ungulani Ba Ka Khosa, em 2013.

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