O júri da 5ª edição do Prémio BCI
anunciou na tarde da última quinta-feira (29 de Janeiro) o vencedor, ou melhor,
o autor do melhor livro do ano. O laureado foi o consagrado ensaísta e
académico Francisco Noa, um dos mais activos críticos literários da actualidade
moçambicana.
Segundo o
corpo de jurados, composto por Jorge de Oliveira, Aurélio Cuna e Hélder Faife,
a obra vencedora Perto do fragmento, a totalidade.
Olhares sobre a literatura e o mundo é de grande
qualidade, sendo um género pouco cultivado no nosso país.
Francisco Noa é natural de Inhambane e nasceu em 1962. O mesmo é Doutorado
em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa.
É professor de literatura e de retórica na Universidade Eduardo Mondlane e
professor convidado dentro e fora do país.
Noa, para além do livro distinguido, é autor de outros quatro livros de
ensaios, nomeadamente: Literatura Moçambicana: Memória e
Conflito (1997), A Escrita Infinita (1998), Império, Mito
e Miopia (2002), A Letra, a Sombra e Água (2008).
Perto do fragmento, a totalidade.
Olhares sobre a literatura e o mundo é a quinta obra distinguida com o
Prémio BCI desde a sua instituição, em 2010. Estas foram as que, anteriormente,
tiveram a mesma distinção: O Olho de
Hertzog, de João Paulo Borges Coelho, em
2010; Dos Frutos do Amor e Desamores Até
à Partida, de Adelino Timóteo, em 2011; O Libreto da Miséria, de Eduardo White, em 2012; e Entre as Memórias Silenciadas, de Ungulani Ba Ka Khosa, em 2013.

Sem comentários:
Enviar um comentário